Friday, 16 May 2008

Jensen

"stima-se que um total de 3.600.000 escravos foram transportados da África para o Brasil entre os séculos XVI e XIX " 1(1)

African identity maintained through the Portuguese practice of governing them according to nations2 (1)

"Orixás e Voduns são divindades dos grupos da Nigéria e Benin que falam Yorubá e Jeje. Na África cada divindade preside um aspecto da natureza e uma família em particular. No Brasil, como a escravidão dividiu as famílias, eles se tornaram protetores dos indivíduos. O ponto central das religiões afro desenvolvidas no Brasil eram as festas para os Orixás e Voduns, que envolviam possessões de divindades e sacrifícios de animais." 3(2)

african approach of Candomblé (3) nonetheless, even for survival, syncretism necessary with the Catholic church and Catholic religion (3) persecution 4(3)


"Os negros brasileiros não cabiam na modernização republicana. Inspirada pelas teorias raciais "científicas" européia e norte americana, a elite branca dominante via a população negra como uma desgraça ao caráter nacional brasileiro."5 (3)


"Foi introduzida uma distinção entre baixo espiritismo que era relacionado com as religiões afro-brasileiras e a população negra do setor mais baixo e o alto espiritismo que estava relacionado Espiritismo Kardecista e a população branca dos setores mais altos. (Negrão 1993: 2) No Espiritismo Kardecista brasileiro, as noções de evolução de Kardec combinam com os conceitos de reencarnação e karma. Neste tipo particular de evolucionismo cultural os espíritos de povos como os astecas, egípcios e chineses são vistos como representantes de civilizações mais desenvolvidas, enquanto os espíritos dos africanos e dos índios brasileiros são vistos como inferiores e pertencentes a culturas inferiores. A estes espíritos inferiores é recusada a admissão nas sessões espíritas. A maioria dos espíritos que participam das sessões espíritas são renomados cientistas, especialmente médicos, incluindo os que foram praticantes do Espiritismo Kardecista brasileiro."6 (4)

"O termo Macumba se refere a várias misturas de afro-brasileiras com outras religiões que se originaram no sudeste brasileiro, especialmente no Rio de Janeiro...um termo depreciativo para baixo espiritismo. ... A Macumba no Rio era caracterizada por um ecletismo religioso distinto, e pelo fato de que se difundiu entre grupos étnicos de quase todos os setores sociais. Entre as várias tradições religiosas que entram na Macumba estão o Candomblé, o culto aos Caboclos6 e o Espiritismo Kardecista. Com a Macumba apareceram dois arquétipos diferentes: o Caboclo (o índio brasileiro) e o Preto Velho (um espírito de escravo), ambos assumiram grande importância na fundação da Umbanda mais tarde."7 (5)

"Os estudiosos brasileiros geralmente concordam que ela é somente uma religião brasileira, isto é, uma religião que faz bricolage, um coerente ajuntamento de quase tudo o que existe nas tradições religiosas do Brasil e que expressa certa "brasilinidade" (Ortiz 190 : 107-08). Tal como a Umbanda é vista como sendo mediadora, inclusiva, assim é a cultura e a sociedade que a reflete. (Da Matta 1995). Os especialistas tem visto a Umbanda como uma religião criada pela classe média e ao mesmo tempo como uma religião que une a classe média branca e a classe baixa de cor. Por ter sido interpretada e distanciada de outras tradições Afro-brasileiras por meio da desafricanização, embranquecimento e abrasileiramento, a Umbanda se ajusta à ideologia dominante da "democracia racial". (Ortiz 1991). 8(6)


sees Umbanda as founded by Zelio de Moraes and other middle class kardec spiritists who were attracted by some elements of Macumba and repelled by others 9(6-7)


provides a contrast between Umbanda and Candomble and investigates how African elements were minimized in Umbanda, which claimed to have its origins in the East, Africa becoming a stopping place on the way to Brazi10l (7-12)

post-Second World war, period of a greater acceptance of the African roots by Umbanda11 (12-13)

suitability of Umbanda for the nationalist project of the military dictatorship12 (13)

o

with greater acceptance of African roots, growth of Candomble and stagnation of Umbanda. Many pais de santos moving from Umbanda to Candomble. Greater stress on African elements, purging of Catholic aspects13 (13-16)


1T Jensen ' Discursos sobre as religiões afro-brasileiras:Da desafricanização para a reafricanização',

Revista de Estudos da Religião 1 (2001), 1–21, 1.

2T Jensen ' Discursos sobre as religiões afro-brasileiras:Da desafricanização para a reafricanização',

Revista de Estudos da Religião 1 (2001), 1–21, 1.

3T Jensen ' Discursos sobre as religiões afro-brasileiras:Da desafricanização para a reafricanização',

Revista de Estudos da Religião 1 (2001), 1–21, 2.

4T Jensen ' Discursos sobre as religiões afro-brasileiras:Da desafricanização para a reafricanização',

Revista de Estudos da Religião 1 (2001), 1–21, 3.

5T Jensen ' Discursos sobre as religiões afro-brasileiras:Da desafricanização para a reafricanização',

Revista de Estudos da Religião 1 (2001), 1–21, 3.

6T Jensen ' Discursos sobre as religiões afro-brasileiras:Da desafricanização para a reafricanização',

Revista de Estudos da Religião 1 (2001), 1–21, 4.

7T Jensen ' Discursos sobre as religiões afro-brasileiras:Da desafricanização para a reafricanização',

Revista de Estudos da Religião 1 (2001), 1–21, 5.

8T Jensen ' Discursos sobre as religiões afro-brasileiras:Da desafricanização para a reafricanização',

Revista de Estudos da Religião 1 (2001), 1–21, 6.

9T Jensen ' Discursos sobre as religiões afro-brasileiras:Da desafricanização para a reafricanização',

Revista de Estudos da Religião 1 (2001), 1–21, 67.

10T Jensen ' Discursos sobre as religiões afro-brasileiras:Da desafricanização para a reafricanização',

Revista de Estudos da Religião 1 (2001), 1–21, 712.

11T Jensen ' Discursos sobre as religiões afro-brasileiras:Da desafricanização para a reafricanização',

Revista de Estudos da Religião 1 (2001), 1–21, 1213.

12T Jensen ' Discursos sobre as religiões afro-brasileiras:Da desafricanização para a reafricanização',

Revista de Estudos da Religião 1 (2001), 1–21, 13.

13T Jensen ' Discursos sobre as religiões afro-brasileiras:Da desafricanização para a reafricanização',

Revista de Estudos da Religião 1 (2001), 1–21, 1316.

No comments: