Gruman

"no início do processo de colonização do Brasil, o Estado português estabeleceu o catolicismo como a religião oficial, concedendo-lhe o monopólio religioso, subvencionando-o, reprimindo as crenças e práticas religiosas de índios e escravos negros e impedindo a entrada de religiões concorrentes, afetando decisivamente a definição de cidadania no período... o catolicismo era praticamente compulsório. Na medida em que não existia alternativa legal a ele, não havia liberdade religiosa nem liberdade de culto" ¹

cites G. Freyre " preconceito existente no Brasil seria marcado menos por "heterodoxias" raciais que religiosas, estas sim capazes de quebrar a solidariedade política do Império lusitano além-mar."²

in the light of a larger black population, white elite defended the superiority of Western culture³ (

"Vislumbrava-se a civilização brasileira como sendo branca, européia e católica." ⁴

"Apesar da separação entre Igreja e Estado em 1890, o governo de Getúlio Vargas (1930-1945) recuperou uma série de privilégios à Igreja Católica Romana, como a admissão de padres como capelães militares e a introdução de crucifixos nas repartições da administração pública. Na constituição promulgada em 1934, a elite eclesiástica católica restabeleceu certas prerrogativas: primeiro, o casamento religioso foiinteiramente reconhecido pela lei civil e o divórcio foi proibido; segundo, foi facultada a educação religiosa em escolas públicas durante o período de aulas; terceiro, foi permitido ao Estado financiar escolas da Igreja, seminários, até hospitais e quaisquer outras atividades e instituições relacionadas e legalmente designadas como de interesse coletivo"⁵

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in the of the kicked saint points out that the presence of a public holiday for Aparecida raises questions about the lay nature of the state⁶

1M Gruman, 'O lugar da cidadania: Estado moderno, pluralismo, religioso e representação política', Revista de Estudos da Religião 1 (2005), 95–117, 103.

2M Gruman, 'O lugar da cidadania: Estado moderno, pluralismo, religioso e representação política', Revista de Estudos da Religião 1 (2005), 95–117, 103.

3M Gruman, 'O lugar da cidadania: Estado moderno, pluralismo, religioso e representação política', Revista de Estudos da Religião 1 (2005), 95–117,104–105.

4M Gruman, 'O lugar da cidadania: Estado moderno, pluralismo, religioso e representação política', Revista de Estudos da Religião 1 (2005), 95–117,105.

5M Gruman, 'O lugar da cidadania: Estado moderno, pluralismo, religioso e representação política', Revista de Estudos da Religião 1 (2005), 95–117, 106.

6M Gruman, 'O lugar da cidadania: Estado moderno, pluralismo, religioso e representação política', Revista de Estudos da Religião 1 (2005), 95–117, 107.