"Os africanos, em terras de escravidão, tiveram que refazer toda a sua vida, organizando-se em terreiros ou roças. Não sendo possível reunir uma confraria para cada Orixá, os seus devotos reuniram-se numa só confraria, fazendo com que, num mesmo terreiro, passassem a ser invocados todos os Orixás ao redor do principal, que é o protetor do terreiro... estabelecendo um parentesco comunitário-místico, à semelhança da linhagem africana. Os ‘pais’ e as ‘mães-de-Santo’, conseqüentemente babalorixá e yalorixá, como dirigentes dessas comunidades, exercem o papel de chefes de família em que os filhos-de-Santo são descendentes de diversas etnias africanas, ligados à comunidade e a seus ancestrais pelos laços da iniciação" 1
1JS Boaventura, 'Comunidades Afro e Experiência Cristã', Teocomunicação 37:155 (2007), 61–87, 64.
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